Sindicato fundado em 1939 visando a promoção da educação e a valorização de todos os seus profissionais. Visamos a qualidade no Ensino Público e Privado.

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31/05/2019

Quando o Governo Não Tem Juízo, as Eleições é Que Pagam

ENTRE OS 88 961 VOTOS NULOS NAS RECENTES ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU O 9 4 2 TEVE MAIORIA ABSOLUTA.


Quem esteve nas mesas de contagem dos votos e grupos de verificação final apercebeu-se que havia muitos boletins com a inscrição 9 4 2.

Muitos dos portugueses votantes decidiram mostrar a sua indignação perante a falta de consideração do Governo para com os seus Professores.

Optaram por votar 9 4 2 em vez de escolherem uma das 17 forças políticas que se apresentaram como alternativas válidas para representarem Portugal no Parlamento Europeu.

Não sabemos se tiveram bom senso, mas que tiveram bom gosto... é inquestionável!


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26/05/2019

Dar Com Uma Mão, Tirar Com a Outra

A CHAMADA "RECUPERAÇÃO" DOS TEMPOS DA AUSTERIDADE NÃO PASSA DE UMA FALÁCIA.



Quando se consultam as estatísticas europeias e se compara Portugal com alguns países é que se percebe como vamos sendo embalados por uma comunicação social incapaz e que é ela própria a criar factos e notícias falsas.


Portugal em 1995 estava 20 pontos abaixo da média de riqueza da União Europeia! Com 80 por cento tinha 12 (doze!) países abaixo de Portugal:
Malta (com 77, a três pontos)
República Checa (com 76, a quatro pontos)
Eslovénia (com 75, a cinco pontos)
Hungria (com 51, a 29 pontos)
Eslováquia (com 48, a 32 pontos)
Croácia (com 44, a 36 pontos)
Polónia (com 42, a 38 pontos)
Estónia (com 35, a 45 pontos)
Lituânia (com 33, a 47 pontos)
Bulgária (com 32, a 48 pontos)
Letónia (com 30, a 50 pontos)
Roménia (com 30, a 50 pontos)

Vejamos (clicar para o original):

Em 2017 é que percebemos como a demagogia tem escondido a mediocridade de quem nos governa e depois faz chantagem com a impossibilidade de cumprir o acordo como "pessoa de bem" respeitando o estatuto da Carreira Docente.

Os governos de vários países vão dando aos seus Povos melhores condições de vida.

Entre 1995 e 2017:
Lituânia (com 78, melhorou 45 pontos)
Estónia (com 77, melhorou 42 pontos)
Letónia (com 67, melhorou 37 pontos)
Roménia (com 63, melhorou 33 pontos)
Eslováquia (com 77, melhorou 29 pontos)
Polónia (com 70, melhorou 28 pontos)
Malta (com 95, melhorou 18 pontos)
Croácia (com 62, melhorou 18 pontos)
Hungria (com 68, melhorou 17 pontos)
Bulgária (com 49, melhorou 17 pontos)
República Checa (com 88, melhorou 12 pontos)
Eslovénia (com 85, melhorou dez pontos)

Portugal regrediu três pontos (de 80 para 77) entre 1995 e 2017, afastando-se, ainda mais, da média da União Europeia. Por isso foi "ultrapassado" por seis dos 12 Países que estavam "pior".


Malta já está 18 pontos à frente!
A República Checa já está onze pontos à frente!
A Eslovénia já está oito pontos à frente! 
A Lituânia já está um ponto à frente!
A Eslováquia e a Estónia "apanharam" Portugal.

Isto é inconcebível!

Vejamos (clicar para o original):



Como se pode ver no Quadro o atual Governo não "mexeu uma palha" no Pós-troika. Continua a governar como se o País estivesse intervencionado!

Vejamos (clicar para o original):



A culpa do Partido Socialista geringonçado ter empobrecido o país (mesmo sem troika) pois há países que continuam a ultrapassar Portugal só pode ser da Luta dos Professores pela dignificação da sua carreira e reposição dos seus direitos cumprindo os seus deveres como o próprio Presidente da República já referiu: «Portugal tem os melhores professores do Mundo».

O governo de António Costa é como a lesma? É! Mas a culpa é dos Professores!
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12/05/2019

E Se o Governo Tivesse Vergonha?

AS MENTIRAS QUE O GOVERNO DEIXA CORRER «À VARA LARGA» POR LHE SER CONVENIENTE JÁ CIRCULAM EM TODO O MUNDO. 



UMA DAS MAIORES AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS MUNDIAIS COM SEDE NO REINO UNIDO (REUTERS) REFERÊNCIA NOTICIOSA PARA DEPOIS A INFORMAÇÃO SER TRADUZIDA EM TODO O MUNDO, PUBLICADA E DIVULGADA POR PAÍS FALSIFICA AS REIVINDICAÇÕES DOS DOCENTES PORTUGUESES.

Para a notícia original (em inglês) clicar aqui.   


Parlamento de Portugal ao rejeitar aumento salarial de professores, evita demissão de primeiro-ministro

Andrei Khalip

TRADUÇÃO DE INGLÊS PARA PORTUGUÊS ATRAVÉS DO «TRADUTOR GOOGLE" com destaque a azul da responsabilidade do SINAPE

LISBOA (Reuters) - O parlamento de Portugal rejeitou na sexta-feira as propostas de aumento retroativo de salários para professores, impedindo as perspectivas de uma crise política após a ameaça da semana passada do governo renunciar se a medida fosse aprovada. Os salários do setor público foram congelados durante a crise da dívida de 2011-14 em Portugal e o governo está preocupado com o facto de que grandes aumentos para um setor levariam a uma enxurrada de exigências de todos os funcionários públicos, prejudicando os seus esforços para equilibrar o orçamento. Em 2 de maio, os dois partidos conservadores no parlamento uniram forças com a extrema esquerda numa comissão para aprovar aumentos salariais para professores que haviam sido retidos em nove anos. Eles após essa decisão recuaram, submetendo moções separadas especificando aumentos salariais somente se as finanças públicas puderem sustentá-las, e acusaram o primeiro-ministro António Costa de criar uma crise artificial considerando ser apenas uma estratégia antes das eleições gerais do país em outubro. O governo já orçamentou para este ano os aumentos salariais responsáveis ​​por pouco menos de três anos de aumentos congelados, e disse que quaisquer outras concessões seriam injustas e desestabilizadoras. "A nossa estabilidade é expressa em contas públicas sólidas em toda a legislatura que permitiram recuperar os rendimentos e os direitos dos trabalhadores", afirmou o parlamentar socialista Porfirio Silva antes da votação. Os socialistas foram elogiados pelos investidores por reduzir o déficit orçamental para quase zero, combinando o crescimento económico com a anulação de várias medidas de austeridade impostas durante a crise da dívida. A disputa pode ter representado a afirmação pessoal de Costa, reforçando a imagem da responsabilidade fiscal. Ainda assim, poderia conduzir, em breve, a uma onda de greves e protestos de professores, enfermeiros, polícias e guardas prisionais para pressionar as exigências por aumentos salariais e melhores condições de trabalho. Os sindicatos convocaram uma manifestação de protesto perto do Parlamento na sexta-feira.
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11/05/2019

Muito Se Mentiu Na Última Semana

ATÉ O MEMORANDO DE 2017 FOI TRUNCADO DOIS ANOS DEPOIS PARA SERVIR OS INTERESSES DO PODER.

Pedro Cruz mentiu no dia 9 de maio na SIC-Notícias pelas 22:17 horas.

Muitos sabem bem que o que dizem estar no memorando não está, mas querem fazer crer que está. O comentador Pedro Cruz armou-se em espertalhão e foi "apanhado".



Muitos comentadores que se fazem passar por «Independentes» inventaram (Judite de Sousa no sábado ainda falava que os professores já não teriam os retroativos exigidos! - como se alguma vez os quisessem). Inacreditável ou talvez não. Prestaram-se a fazer o serviço sujo do Governo para com Opinião Publicada tentarem virar a Opinião Pública contra uma classe profissional que está a ser discriminada perante uma parte dela (das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira) e mesmo em relação aos Funcionários Públicos das Carreiras Gerais pois estes recuperaram 7 dos 9 anos e os Professores do Continente apenas 2,5 dos 9 anos.

Muitos comentadores prestaram-se a ser tapetes do governo (talvez de forma não inocente e ingénua) e o governo mostrou fraco sentido de estado. De entidade de bem ao serviço do País. Nunca repôs a verdade. Deixando correr as mentiras fez-se parecer mais com um Departamento do Partido Socialista do que com o Governo de Portugal.

Na Política e na Sociedade não pode valer tudo para obter vantagens. Isso é próprio das Ditaduras. E Portugal quer continuar a ser uma Democracia. Uma Democracia Europeia não mexicanizada

Esses «comentadores» aliados do Poder podem ter conseguido contribuir para que aqueles a quem prestaram serviços de vassalagem tenham ganho uma «Batalha». Mas quando o governo perder a «Guerra» eles também serão perdedores. Nem os mentirosos vão escapar.

O CHORRILHO DE DISPARATES É TANTO E TANTO QUE ATÉ O DISPARATE CONSEGUE SER... DISPARATADO.





Há muita gentinha a falar e escrever nos media «acerca de tudo e mais alguma coisa« mas poucos acertam. 

Muitos sabem bem que o que dizem estar no memorando não está, mas querem fazer crer que está. E que dizem não estar... está, mas querem fazer crer que não está (clicar). O comentador Pedro Cruz armou-se em espertalhão e foi "apanhado". Mas houve mais, muito mais pedrocruzes...

Gentalha...
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10/05/2019

Só é Vencido Quem Desiste de Lutar

A FALTA DE RESPEITO PARA COM OS PROFESSORES POR PARTE DO PARTIDO SOCIALISTA É AVILTANTE.



Os Professores não se vão deixar enganar pelos «socialistas de chapeleira»: demagogos e ilusionistas de números e cartolas.

Hoje, 10 de maio de 2019 é um dos dias mais tristes, mesmo negros, para a História do Ensino em Portugal. Não, não é retórica ou palavras vãs, só para compor. É a realidade.

Todos os grupos parlamentares estiveram mal cada um à sua maneira. Parafraseando o grande escritor russo Lev Tolstoi no romance «Ana Karénina». Todas as famílias de deputados de conveniência se parecem umas com as outras, mas cada uma é incompetente à sua maneira! 

O SINAPE respeita todos os Partidos Políticos, estejam ou não no Parlamento, pois a Democracia só existe se cada grupo devidamente organizado e legalizado tiver Liberdade para mostrar e executar as Ideias que tem para o bem-estar de todos os portugueses. Mas jamais deixará de criticar os que dentro de cada Partido se aproveitam para, pela calada e a coberto da Democracia encobertos pelos Partidos, prejudicarem ou serem cúmplices da degradação das condições de vida dos Docentes.

O Partido Socialista (PS) abandonou os Professores portugueses. Desinteressou-se da Escola Pública no curto prazo e está a criar condições para a sua degradação a médio prazo. Não é preciso estudar o Futuro do Ensino pois com a informação que existe é fácil prever o Futuro Próximo.

1. Com o declínio demográfico, com taxas de natalidade e índices de fecundidade a níveis mínimos haverá uma redução do número de Discentes. O envelhecimento dos Docentes é cada vez maior havendo cada vez mais aposentações ou baixas médicas pois a indexação da idade da Reforma à Esperança Média de Vida não se traduz apenas em ter uma vida mais longa mas questiona-se a Qualidade de Vida. Os Professores não trabalham num escritório sentados a uma secretária a despachar papéis. «Trabalham os jovens» e deslocam-se de sala-para-sala, andam no sobe-desce-sobe pelas escadas e por vezes têm de lecionar em dois edifícios distanciados quando as escolas dos agrupamentos estão afastadas, tendo de dar o máximo a cada dia tenham ou não disposição física para isso. As condições emocionais (estas são auto-ignoradas) nem são tidas em conta chegam as físicas! Não podem adiar expediente para o(s) dia(s) seguinte(s);

2. A Carreira Docente atual não sendo atrativa no seu início permite, a quem nela entre e dela faça parte, ter perspetivas de melhoria a partir dos escalões intermédios. Ou seja, muitos licenciados com interesse em exercer a Docência admitem ser atraídos para a carreira não pelo que ela oferece de início mas pelo que ela proporciona depois. Fazer sacrifício nos primeiros anos - vencimentos baixos para custos elevados - esperando pela estabilidade a partir do 4.º/5.º escalão;

3. Com a destruição das perspetivas de futuro vamos voltar a ter - como até meados dos anos 80 do século passado - Docentes com poucas habilitações para proporcionar o desenvolvimento das capacidades dos jovens. A carreira apenas atrairá (ou captará maioritariamente) jovens que tenham o 12.º ano e que concorram para lugares numa escola próximo do local da sua residência ou da casa dos pais. Não havendo uma estrutura profissional adequada não faz sentido a um licenciado "pagar" para leccionar. É ridículo obrigar alguém a deslocar-se para longe de casa, arrendar habitação, pagar alimentação e viagens (ida e volta) a cada cinco dias sabendo que nunca passará disso;

4. As Escolas serão obrigadas - entre o não ter Professores durante todo o ano letivo para determinadas turmas e ter alguém com um mínimo de habilitações - a contratar estes últimos que vivendo próximo dos estabelecimentos de ensino sempre vão ocupando o tempo aos alunos. Vai-se assistir a um retrocesso na qualidade da Escola Pública;

5. Até 2029, por cada cinco/seis aposentações entrarão um/dois "jovens" de 30/40 anos que não tendo agora lugar talvez consigam disponibilidade no curto prazo;

6. Depois de 2029, nem isso. Entrando a conta-gotas "quem estiver mais à mão" a Escola Pública degradar-se-á ou terão de ser efetuadas as alterações que em 2019 não se querem fazer.Com custos mais elevados, talvez impossíveis. 


Partido Social Democrata (PSD) e o Centro Democrático Social (CDS) decidiram fazer revisionismo entre a semana passada (na Comissão) e esta (no Plenário) colocando "clausulas de salvaguarda" redundantes pois o articulado já previa a negociação do prazo e do modo. Precisamente o que quiseram clarificar desnecessariamente visto que sabiam perfeitamente - em pelo menos três reuniões, nas Sedes dos dois partidos e com os respetivos grupos parlamentares, nos últimos dois anos - que também os Sindicatos de Docentes têm interesse que haja faseamento e alternativas não financeiras de modo a que não volte a existir outro descalabro nas Contas Públicas. Os Professores sabem bem quanto lhes custou a bancarrota provocada pelo PS por isso não querem que ocorra outra. O PSD e o CDS não necessitavam de se agachar perante o primeiro-ministro. Bastava-lhes estar ao lado dos Professores e negociar com a Plataforma Sindical (dizer que estão ao lado é curto e inconsequente). Assim são cúmplices do PS na degradação da Escola Pública. A Política não é para quem tem medo é para quem tem Ideais. Quem tem medo compra um cão!

O Partido Comunista Português (PCP), Bloco de Esquerda (BE) e Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) revelaram-se coniventes com o governo. "Muita parra, pouca uva". Usaram de taticismo em vez de terem pragmatismo e serem consequentes. Tinham todo o direito (e dever) de não concordarem com o revisionismo de última hora do PSD e do CDS. Mas se fossem solidários para com os Professores tinham-se abstido (até podiam fazer uma declaração final de voto) pois era suficiente para derrotar o PS. Não violavam os seus princípios, eram coerentes e mantinham os seus valores de quererem um prazo definido. A abstenção era a forma adequada - de valor positivo quando geralmente é reveladora de indiferença - para penalizarem o revisionismo e a chantagem do governo perante o parlamento. Confiariam na Plataforma Sindical - as pelo menos três reuniões nas Sedes e com os grupos parlamentares - davam-lhes essa garantia. Não precisavam de ser "mais papistas que o Papa". Agacharam-se perante o primeiro-ministro, tal como o PSD e o CDS. Só a forma como o fizeram mudou!

O dia 10 de maio de 2019 demonstra que a generalidade dos Deputados revela pouco interesse pelo «Bem-comum». Pela resolução dos problemas. Por encontrar soluções. Preferem a retórica e os jogos táticos entre eles. São felizes da mesma maneira e infelizes cada um de modo próprio. Não prestam! Para nada! Não querem resolver os problemas dos Docentes e não deixam que outros os resolvam.

Como Pôncio Pilatos depois de ter más decisões "lavam daí as mãos". Só que:

A História de Portugal no século XXI os julgará! Dentro desta, a História do Ensino em Portugal os condenará!   

Quanto aos Professores: Há que continuar lutar quando a causa da luta é justa. Justíssima!

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09/05/2019

Não Passarão

OS DIRIGENTES DO SINAPE VÃO ESTAR NAS GALERIAS DO HEMICICLO DO PARLAMENTO.



Neste 10 de maio de 2019, a partir das dez horas da manhã para acompanhar o debate e votação do texto final apresentado pela Comissão de Educação e Ciência relativo às Apreciações Parlamentares n.ºs 126/XIII/4.ª (BE) – Decreto-Lei nº 36/2019, de 15 de março, que mitiga os efeitos do congelamento ocorrido entre 2011 e 2017 na carreira docente; 127/XIII/4.ª (PCP) - Decreto-Lei n.º 36/2019 de 15 de março, que "mitiga os efeitos do congelamento ocorrido entre 2011 e 2017 na carreira docente"; e 129/XIII/4.ª (PSD) - Decreto-Lei n.º 36/2019 de 15 de março, que mitiga os efeitos do congelamento ocorrido entre 2011 e 2017 na carreira docente.

O SINAPE como é habitual estará atento ao que for dito e votado. E o comportamento de cada grupo parlamentar será tido em conta no Futuro. Quando as pretensas "negociações" passarem a verdadeiras Negociações os respetivos grupos parlamentares serão confrontados com as decisões que tomaram em 10 de maio de 2019.

Há dez verdades que são imutáveis:

1. Os Docentes portugueses são o maior grupo profissional da Função Pública. E são o maior grupo pois são necessários visto que a escolaridade é obrigatória e universal em todo o território de Portugal;

2. A Carreira Docente é a que obriga a um maior esforço financeiro dos governos em Portugal não porque sejam muito bem remunerados mas porque são cerca de 20 por cento dos funcionários públicos;

3. Os Professores portugueses são um dos grupos profissionais mais qualificados na sociedade portuguesa não havendo ninguém que não tenha uma licenciatura, mestrado ou doutoramento;

4. Os Professores portugueses são, provavelmente, em Portugal a classe profissional mais categorizada pois os resultados da sua atividade podem ser (e são!) aferidas na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) com outros professores dos 36 países que integram essa organização internacional;

5. Os Docentes em Portugal assumem todos os anos desenvolver as capacidades dos portugueses desde tenra idade até completarem o 12.º ano. Lidam com seres humanos ainda na fase inicial da sua vida. Assumem essa condição;

6. O facto dos Educadores e Professores lidarem com pessoas e não com máquinas permite que quem os tutela se desresponsabilize de lhes dar condições para poderem exercer melhor as suas funções pois sabem que eles darão sempre o melhor de si visto os seus alunos não terem "culpa" de quem devia assumir responsabilidades e não o faz;

7. Os Professores portugueses não exigem tratamento diferenciado ou mordomias em relação a outras classes profissionais. Apenas (e só) justiça e rigor;

8. Os Professores em Portugal recusam ser discriminados dentro da Função Pública ou ser prejudicados em relação aos Docentes que leccionam nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. A Autonomia merece respeito mas a Carreira Docente é transnacional, ou seja, os professores concorrem e podem leccionar em todo o território nacional;

9. Os Docentes do País exigem condições dignas e exequíveis para exercer a sua profissão, não aceitando ser utilizados como arma de arremesso entre Partidos Políticos ou para o governo português fazer demagogia (inventando disparates e divulgando falsidades) junto da Opinião Pública;

10. Os Professores portugueses jamais permitirão que lhes seja imposta a destruição da sua Carreira quando foram os governos da Nação que a negociaram, aceitaram e promulgaram;

O SINAPE conta com todos os Docentes e Não Docentes para ajudar a fazer da Escola um exemplo do melhor que há para os portugueses e o melhor que Portugal pode oferecer.


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A Verdade é Como o Azeite

O SINAPE TAL COMO TODOS OS SINDICATOS DE PROFESSORES SEMPRE DISSERAM:


As "contas" do Ministério das Finanças nunca conseguiram ter sustentação credível nas reuniões de "negociação". E foram sempre um dos principais entraves a que as "negociações" fossem mesmo Negociações. Pior só a teimosia do Ministério da Educação em não querer negociar pois quer dar «ar de durão»!

E ainda podem implicar menor despesa se o modo como for negociada a recuperação dos 9 A 4 M 2 D tiver em consideração a «Aposentação» e a equiparação ao processo de quotas de acesso aos dois escalões, do 4.º para o 5.º e do 6.º para o 7.º.

Os dois Ministérios nunca conseguiram apresentar "Contas Certas" ao contrário do que insinua o Governo. E a informação que devem ter fornecido à UTAO até deve continuar inquinada como habitualmente: não têm em conta que o descongelamento não é para todos os professores a 1 de Janeiro de cada ano e que há aposentações todos os meses. 

Mesmo assim o documento da UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) é arrasador para o (des)governo:  



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05/05/2019

Medo do Futuro

TÊM OS DIRIGENTES POLÍTICOS E NÓS QUE TEMOS A NOSSA VIDA CONDICIONADA POR ELES.



Toda esta farsa acerca de uma iniciativa legislativa que ainda nem está aprovada no plenário da Assembleia da República ilustra na perfeição a incapacidade de quem diz que nos quer governar mas nem se sabe governar. Governa mas condicionado pelos efeitos da "troika". 

Estas encenações mostram que o País vive em austeridade, tal como no "tempo da troika" sem ela existir fisicamente. Só que é escondida com estes truques e malabarismos do atual Governo.


Resolução aprovada na Assembleia da República com os votos a favor do Partido Socialista (PS), Partido Comunista Português (PCP), Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza (PAN) e com a abstenção do Partido Social Democrata (PSD) e do Centro Democrático Social/Partido Popular (CDS-PP)

Portugal não tem capacidade de legislar a favor dos portugueses pois as lideranças são manietadas e manipuladas do exterior.

E mesmo legislando com efeitos à posteriori, a poderem ser negociados pelos Governos futuros definindo prazos e modos sentem-se desconfortáveis e preferem a comodidade de nada fazer a construir o Futuro.  

O Governo apesar de ser do "pós-troika" nem consegue repor o que existia antes desta entrar em Portugal devido à bancarrota a que um Governo apoiado pelo Partido Socialista conduziu o País.  

Os governantes deixaram de governar tendo ideais ou um rumo. Passaram a governar por tacticismos e encenações. À espera que venha do estrangeiro a cartilha.

Os portugueses estão condenados, com gente desta, a não passarem da pobreza. Resta maquilhar a realidade, suportar a hipocrisia e conseguir expedientes para ir sobrevivendo com o ordenado mínimo (criado para debelar a fome) ou no limiar deste. 

A pobreza em Portugal, no século XXI, está condenada a diminuir porque diminui o número de habitantes portugueses. Já com a analfabetismo, no século XX, foi o mesmo. Foi diminuindo por morrerem os mais idosos onde estava concentrado o analfabetismo.

Assim, com gente medíocre desta, não vamos lá... 

  
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04/05/2019

Ultimato 2019

O PRIMEIRO MINISTRO VAI PASSAR A FAZER PARTE DO ANEDOTÁRIO NACIONAL.



Triste sina para quem vem com pompa e circunstância fazer um Ultimato qual monárquico absolutista aos deputados eleitos pelo Povo português.

Ao menos os bretões, em 1890, tiveram mais classe quando fizeram o Ultimatum a Portugal.

O primeiro-ministro devia saber alguns princípios de ética e moralidade que pelos vistos parece ter desaprendido ou esquecido pois certamente aprendeu na escola. A menos que fosse cábula o que nunca é de excluir!

1. O primeiro ministro (o Partido Socialista) não venceu as eleições em 2015;

2. A maioria dos portugueses não votaram nele, nem os que votaram nele o fizeram como governante. Votaram elegendo-o deputado. Por isso tem de respeitar a Assembleia da República que esta, sim, emana diretamente do voto popular;

3. O primeiro ministro (com o ministro das Finanças a dizer amén) dava(m) a entender que Portugal era um Paraíso (à custa da pobreza generalizada dos portugueses) e decidiu transformar o «Paraíso na Terra» numa «República das Bananas» tentando criar uma crise política quando já se avistam as eleições legislativas (6 de outubro de 2019);


4. O primeiro ministro quer ficar para último "fechando a porta" a uma decisão que vai repor a equidade entre a Carreira Docente e as restantes Carreiras Gerais da Função Pública, bem como entre os docentes de todo o País, pois nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores os Professores já têm consagrado nas suas carreiras todo o tempo contabilizado;

5. O primeiro ministro julga-se o Dono Disto Tudo tentando utilizar os Professores para os seus jogos políticos mesquinhos mas os Professores apenas estão interessados nos seus direitos laborais consagrados;

6. Os Professores jamais se deixarão instrumentalizar pelo senhor primeiro ministro nem serão servidos numa bandeja como a cabeça de São João Baptista na célebre passagem bíblica a pedido de Salomé;

7. O primeiro ministro bem pode ter cartilheiros e bobos de serviço nos media que de nada lhe vão valer pois os portugueses em 45 anos de democracia já são "maiores e vacinados" contra paus-mandados;

8. O primeiro ministro deve pensar que será sempre primeiro ministro com aquele ar paternal mal resolvido, uma espécie de "Padre Eterno", como lhe chamava Guerra Junqueiro;

9. O primeiro ministro terá que se sujeitar como "simples mortal" ao veredito dos portugueses, em 6 de outubro de 2019, e depois formará ou não governo. E será ele ou não a implementar o que foi decidido (e certamente será votado, em Plenário na Assembleia da República, até 15 de maio) a partir de 2020;

10. O senhor primeiro ministro é que tem de fazer autoavaliação e saber se sabe ou não governar a favor do bem comum. Se deve ou não concorrer às próximas eleições. Pelo que se tem visto, faz tanta falta a Portugal como a fome.

A propósito do Ultimato de 1890, El-rei D. Carlos tinha um irmão, o infante D. Afonso que era conhecido pelo «Arreda» pois sendo dos poucos portugueses com automóvel gritava para o Povo, "arreda, arreda" para o deixarem passar "à larga".



A propósito do Ultimato de 2019 é caso para voltar a dizer em Portugal:

- Arreda, arreda, vem aí o Costa!





  
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03/05/2019

Sol na Eira e Chuva no Nabal

QUEM CRIOU A EXPECTATIVA DE HAVER CONDIÇÕES PARA REPOR A NORMALIDADE «PÓS-TROIKA» FOI O GOVERNO. SIGA EM FRENTE.



SOL NA EIRA

O Partido Socialista (segundo partido com maior votação depois do Partido Social Democrata) conseguiu formar Governo com o apoio do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda aceitando repor rendimentos subtraídos aos Professores devido à iminência de bancarrota em Portugal por má governação de um Governo formado pelo Partido Socialista.

Não foram os Professores que empurraram Portugal para o precipício nem que, depois, criaram as expectativas de normalização, foi o Governo de Portugal.

Rapidamente se percebeu que os atuais Ministérios da Educação e das Finanças utilizavam e utilizariam todos os expedientes nas supostas "negociações", alguns tão criativos que nem Franz Kafka se lembraria de ficcionar, para enganar os Professores.

CHUVA NO NABAL

Nunca foram - nem serão - apresentadas pelo Ministério das Finanças as verbas certas quanto ao custo da recuperação de todo o "tempo trabalhado".

Quando chegar ao seu final o processo de reposição do tempo total trabalhado pelos Docentes - nove anos, quatro meses e dois dias - vamos ter números certificados e então confirmar-se-á que o Governo tentou enganar os portugueses com verbas que na realidade serão muito menores.

Mal de um Governo que se sente incapaz de conseguir repor a normalidade na Carreira Docente. Agora percebe-se que a troika serviu à priori para criar condições a um Governo cujo Partido (Socialista) contestou as imposições na governação anterior. Encenações terceiromundistas.

Se a intervenção externa - primeiro a União Europeia e depois a troika - não tivessem obrigado ao congelamento de 3 411 dias ( 9 A 4 M 2 D) o atual Governo tinha que conseguir viabilizar as progressões na Carreira Docente, pois esta seria a normalidade. 

Na Política nada é definitivo e impossível. É tudo uma questão de prioridades. A prioridade deste Governo não é valorizar e dignificar uma das profissões mais importantes para formar cidadãos e criar Futuro. Mas... sim, tentar criar a «Ideia Que Faz Sem Fazer». 

É NECESSÁRIO NÃO IR EM "CANTIGAS"

Ontem, em 2 de Maio de 2019, na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República apenas foi dado um passo. Um passo importante mas que ainda está longe de chegar ao seu final. Ninguém pense que a passada é larga. Se pensam, desenganem-se. Há muito caminho para fazer. 

Falta o principal: 

1. O Governo governar bem no rumo que os Docentes indicaram com a sua luta tão persistente quanto justa e os Grupos Parlamentares (excepto o do Partido Socialista) legislaram;

2. Haver negociações em que sua excelência o Ministro da Educação esteja de boa-fé e tenha autoridade para discutir com a Plataforma Sindical o prazo e o modo de recuperar os 3 411 dias pois o prazo não foi legislado.

O SINAPE como sindicato responsável com mais de 80 anos com atitudes generalizadas em equilíbrio e ponderação não aceita chantagem de Governos que criam problemas onde há soluções!
    
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