O SINAPE VOLTA A ALERTAR PUBLICAMENTE PARA A CONTINUAÇÃO DE UMA PRÁTICA QUE SE TORNOU NUM HÁBITO INACEITÁVEL.
Iniciou-se o terceiro período mas a falta de Assistentes Operacionais mantém-se como se nada de anormal existisse desde há anos.
Os anos letivos vão passando e não se passa nada.
Mas o Ministério da Educação continua com a mesma lengalenga que vai resolver o problema. Resta saber se têm real consciência e efeitos da dimensão da realidade.
A "Escola" é um corpo uno constituído por vários segmentos que só a interação ajustada entre todos permite um funcionamento adequado num sector que tem de ser exemplo para poder cumprir pedagogicamente as funções que lhe estão atribuídas. e as expectativas que são sempre elevadas por ser a "Escola" que forma os cidadãos do Futuro.
1. É necessário saber os critérios de atribuição dos rácios entre Pessoal Não Docente e Discente;
2. É necessário resolver em vez de remediar, ou seja, fazer previsões insuficientes obrigando a corrigir ao longo do ano letivo, muitas vezes terminando este sem que haja as condições mínimas que assegurem o funcionamento dos estabelecimentos;
3. É necessário terminar, de vez, com serviços encerrados ou a funcionar com horários reduzidos;
4. É necessário rever as carreiras dos Não Docentes pois a não atualização destas e a justa valorização do ordenado mínimo tem efetivado que o trabalho qualificado seja remunerado com valores como se fosse trabalho não qualificado;
5. É necessário ter uma visão global da "Escola" e não um conjunto de procedimentos que visa apenas reduzir os impactes negativos, ou seja, uma atitude miserabilista do valor da "Escola".
Mais importante que a reabilitação física das Escolas é a sua requalificação humana!
UMA ESCOLA DECENTE PARA TODOS.
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