Sindicato fundado em 1939 visando a promoção da educação e a valorização de todos os seus profissionais. Visamos a qualidade no Ensino Público e Privado.

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02/07/2020

Ano Letivo 2020/2021

APESAR DE TODAS AS INCERTEZAS OS DOCENTES E TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DIRÃO MAIS UMA VEZ E COMO SEMPRE.. PRESENTES!



Como se sabe o ano letivo que está a terminar - 2019/2020 - ficará marcado por todo o envolvimento que a pandemia da COVID - 19 trouxe a toda a sociedade portuguesa bem como ao Mundo, na sua globalidade. 

Improviso versus Planeamento (2019/2020)
O Ministério da Educação (dentro da ação de todo o Governo) foi obrigado a reagir (em vez de agir) rapidamente, como se costuma dizer "de um momento para o outro" pois os portugueses decidiram reduzir ao mínimo a sua atividade, em meados de março, quando os vários ministérios "andavam aos papéis" decidindo depois pelo confinamento obrigatório num rol sucessivo de contra e pró-decisões. Como nos recordamos o CNS era contra o fecho das Escolas (clicar) em 11 de março. Até se decidia em termos de antecipar as "Férias da Páscoa" quando os sindicatos ligados à Educação consideravam que isso era aligeirar as responsabilidades perante a pandemia como se a atitude fosse de ligeireza em vez de preocupação. Depois tudo mudou.

Improviso versus Planeamento (2020/2021)
O ano letivo que se aproxima já não se pode compadecer destas indecisões pois há tempo suficiente para prever cenários e ter planos de ação condizentes com o que pode ocorrer, desde a diminuição do perigo de contágio (e consequente retoma da normalidade pré-pandemia) até estar precavido perante a possibilidade de uma segunda vaga. Como se provou em março o Sistema Educativo é a a pedra angular de toda a estruturação sócio-económica da civilização ocidental. As Escolas são muito mais que locais de ensino/aprendizagem pois o seu fecho prolongado obriga a que grande parte da população fique bloqueada pois os jovens, desde bebés a adolescentes sem lugar para estarem ocupados obrigam os parentes a ficarem junto deles. Com a agravante de uma pandemia que afeta população mais idosa e com problemas crónicos de saúde inviabilizar uma outra opção, ou seja, recorrer a estes familiares.  

Assim o SINAPE estará atento e será exigente
A dois meses do início do ano letivo 2020/21 há oito pontos em que o Sindicato de Educação mais antigo, com 81 anos de experiência, não deixará de alertar a tutela e responsabilizar quem de direito:

1. O ano escolar a iniciar em setembro deverá manter-se presencial, universal tendo a correspondente equidade territorial e social;

2. A composição das turmas deve respeitar a norma de distanciamento social - 14 alunos por sala de aula - adaptada às condições físicas dos espaços;

3. A impossibilidade de dar cumprimento ao que é exigido, por restrições orçamentais no recrutamento de professores e incapacidade física de adaptar os espaços, obrigará a soluções provisórias e transitórias, como desdobrar as turmas por dois turnos, tendo como opção esse desdobramento ser diário ou semanal; 

4. Haverá necessidade de ter uma sinalética simples e eficiente dentro de cada recinto escolar que permita manter o distanciamento social no exterior das salas de aula: horários diferenciados nos diferentes pavilhões e pisos; intervalos desencontrados; respeito pelas normas de higienização durante a atividade escolar; e controlo sanitário eficaz à entrada do espaço escolar e no acesso aos pavilhões ou pisos; 

5. A contratação de assistentes operacionais, alterando o rácio regulamentado pré-pandemia, é a única forma eficiente de garantir o cumprimento das normas em todo o recinto;

6. A tutela deverá equipar os docentes e discentes com material informático adequado, uniforme (igual para todos, de modo ao nível económico de cada agregado familiar não se sobrepor à igualdade na Escola Pública) que será pertença de cada estabelecimento escolar, por isso cedido por empréstimo, para poder haver a utilização de ensino à distância e reuniões por videoconferência sempre que tal se justifique;

7. Tendo em consideração fatores de imprevisibilidade deverá haver um "plano B" em termos de calendarização do ano letivo 2020/2021, bem como do os currículos essenciais e acessórios; 

8. Toda a atividade escolar deverá ser acompanhada pelos Delegados Regionais de Saúde Pública, que sinalizarão com rigor, a cada momento, se o estabelecimento de ensino reúne as condições mínimas para continuar em funcionamento.

SINAPE: SEMPRE RESPONSÁVEL E ATENTO



SINAPE: CRIAMOS O FUTURO

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