Sindicato fundado em 1939 visando a promoção da educação e a valorização de todos os seus profissionais. Visamos a qualidade no Ensino Público e Privado.

Páginas-

11/09/2020

Educação Insegura? Não Obrigado!

OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESTÃO SEMPRE PREPARADOS E PRONTOS PARA MAIS UM ANO LETIVO.


É assim desde que se conhecem como integrantes da Escola, Educação e Ensino.


Em 2020/2021 há muitas incertezas alicerçadas pelas certezas vividas e suportadas depois do segundo período de 2019/2020. 

A pandemia (Covid-19) continua, ainda que a um ritmo mais baixo, mas continua. Lentamente. Sorrateiramente. Quem negar... mente.



A tutela diz que tudo está bem e previsto. Mas já "sabemos o que a casa gasta". Já ficámos "escaldados" aquando das negociações. Quando se transforma um «do" em «de». Uma luta justa que não está esquecida. Apenas suspensa devido à situação atual.




A Escola tem de funcionar - já se percebeu, pois não há só elementos negativos nas crises, também há ilações a tirar - por que é um elemento estruturante da atual sociedade ocidental. Fechando os Estabelecimentos de Ensino "fecha-se" a economia de cada País. Só os serviços mínimos - saúde, transportes, pouco mais... funcionam. Aliás até há "Escolas" que nem podem fechar, para dar alimentação a jovens. A "Escola" é muito mais que um lugar, é um Mundo. Quem trabalha lá e vive nelas já sabia. Agora todos ficaram a saber.





Anunciam-se medidas mas também já se percebeu que são mais as condições físicas a adaptarem-se a essas "medidas" que estas a imporem-se ao que existe!



Os "Estabelecimentos de Ensino" não podem ser incubadoras da Covid-19 que passará a 20! Será que são as Escolas - não se preparando as tais medidas mas adaptando-as de avulso - a gerarem um novo surto? É necessário perceber que os jovens são um dos grupos de menor risco, mas a "Escola" tem um grupo de docentes muito envelhecido e pessoal auxiliar que também já não caminha para novo...



Os alunos necessitam dos profissionais da Educação. Os Docentes e Auxiliares necessitam dos «seus» alunos. Foi esta vida de hábitos - o novo ano começa em meados de setembro, não no 1.º de janeiro e apenas férias em agosto - que escolheram. Decisão voluntária aquando do momento que entenderam mas exigem respeito e condições. A Carreira Docente não pode ficar vulnerável por más e incipientes decisões da tutela pois quem define o modo, a forma e conteúdos curriculares e não curriculares, tempos, espaços não são os Profissionais da Educação, embora como último e mais fraco ela da cadeia os alunos e pais/encarregados de educação tenham essa ideia ou são levados a ter essa ideia pelo facto dos profissionais serem o rosto da Educação. Que quem manda e está escondido, pois deve estar resguardado, não se esconda ainda mais ao não assumir responsabilidades.



Queremos um Novo Ano, mas queremos que haja a segurança QB que se impõe face aos condicionalismos da atualidade nacional e Mundial.

A "Escola" não pode ser cobaia de experimentalismos e relativismos. Queremos mais certezas e menos intenções.

SINAPE - SINDICATO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. O QUE NÃO DESISTE HÁ MAIS DE 81 ANOS 
Ler mais