NÃO QUEREMOS NO SÉCULO XXI REGRESSSAR AO PASSADO, POIS SEMPRE HOUVE SOLIDADIEDADE DA SOCIEDADE. CHAMAVA-SE ESMOLA!
A Sociedade Humana sempre teve formas, modos e modelos de ajudar os mais carentes e necessitados. Durante séculos, desde a Idade da Pedra, chamava-se dar esmola (para quem contribuía) e esmolar ou mendigar (para quem pedia ou se punha a jeito de ser ajudado).
Em Portugal, quando a República substituiu a Monarquia (5 de outubro de 1910) além do Regime Político e forma de governar também houve a necessidade de afastar a Igreja Católica da possibilidade de influenciar os cidadãos. Entre outras instituições não Católicas. E entre outras funções católicas, que lhe são retiradas, as que nos interessam como SINAPE (Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação) foram o Ensino e a Solidariedade da Sociedade. O Estado (as suas instituições, como o Governo) asseguraram que deixando a Igreja de ter, praticamente o exclusivo, do Ensino e da Solidariedade, o Estado (Governos da República) assegurariam essas funções.
Sabemos que têm tido dificuldade, umas vezes maior, outras vezes menor, e assim temos indo andando e desandando. Sempre houve Solidariedade Social. Chamava-se «Esmola» nos lugarejos, aldeias, vilas e pequenas cidades "onde todos conheciam todos". A República teve muita dificuldade em substituir-se à Igreja. Na grande cidade (Lisboa) onde os mendigos se podiam confundir com assaltantes teve que ser o Presidente-Rei Sidónio Pais a instituir a «Sopa dos Pobres».
Depois o tempo foi passando, com os Governos a fazerem evoluir a Solidariedade da Sociedade: «Esmola e Sopa dos Pobres» para Solidariedade Social. Até que se começou a "atirar barro à parede" para tentar ver se a Sociedade Portuguesa aceita que se volte ao tempo da Solidariedade da Sociedade: «Esmola e Sopa dos Pobres» com outro nome: SSS - Solidariedade Social Sustentada (só se pode distribuir dinheiro se houver dinheiro para distribuir).
Com tantos estudiosos, doutorados com MBA's, crânios, dirigentes e gente esperta e brilhante, certamente que conseguirão encontrar soluções para que não voltemos ao tempo, ainda que com outro nome (SSS) das «Esmolas» (nos lugarejos, aldeias, vilas e pequenas cidades) e da «Sopa dos Pobres» (nas grandes cidades).
Se há tantas taxas, impostos, confiscos, alcavalas "sobre tudo e mais alguma coisa" às vezes até parece que sobre coisa nenhuma que se encontre uma solução que dignifique a vida de quem esteja necessitado e sempre trabalhou, bem ou fez o que lhe foi pedido e muito, muitos anos a descontar.
O SINAPE está e continuará atento. Se isto for para mal e pior, aqui o dirá e fará reparos. Se for bem e melhor, também se pronunciará tecendo loas e fazendo elogios.
SINAPE - SINDICATO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. O QUE NÃO DESISTE HÁ MAIS DE 81 ANOS