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25/06/2021

Mais de 150 mil alunos prestam provas, exames arrancam dia 2 de Julho

 Serão feitos na 1.º fase um total de 245.669 exames nacionais. Mais de 123 mil estudantes prestam provas exclusivamente para ingressar no ensino superior. E cerca de 17 mil vão a exame para melhorar a nota.


Mais de 150 mil alunos prestam provas, exames arrancam dia 2 de Julho
Serão feitos na 1.º fase um total de 245.669 exames nacionais. Mais de 123 mil estudantes prestam provas exclusivamente para ingressar no ensino superior. E cerca de 17 mil vão a exame para melhorar a nota.
Estão inscritos nos exames nacionais que arrancam na próxima semana 151.863 alunos, um número em linha com o registado no ano passado (151.530). Mais de 80% fazem provas exclusivamente para ingressar no ensino superior. Os dados do Júri Nacional de Exames foram divulgados nesta quinta-feira à tarde pelo Ministério da Educação.
Serão feitos na 1.º fase um total de 245.669 exames nacionais. Mais de 123.600 alunos (81% do total) fazem exames exclusivamente para ingressar no ensino superior e cerca de 17.600 vão prestar pelo menos uma prova com o objectivo de melhorar a nota.
Em média cada aluno fará, nesta 1.ª fase, 1,63 provas num ano em que, tal como em 2020, e no âmbito das medidas excepcionais adoptadas por causa da pandemia e do impacto que ela teve nas escolas, os estudantes que estão a concluir o 11.º ou o 12.º ano só têm de fazer as provas de que necessitam para se candidatarem ao ensino superior — o leque de provas de ingresso varia conforme os cursos superiores.
O exame mais concorrido é o de Biologia e Geologia: 42 mil inscritos. A prova está marcada para 15 de Julho, às 9h30. Segue-se Português, que se realiza já no dia 2 de Julho, primeiro dia de provas nacionais. Estão inscritos 40.966 estudantes.
Matemática A, com 39.398 inscritos (13 de Julho), e Física e Química A, com 38.372 (8 de Julho), completam a lista dos quatro exames que terão mais alunos.
Até 2019 a nota do exame valia 30% da classificação final de cada disciplina. Em 2020 não foi assim e este ano também não será. Para os alunos que têm uma classificação interna (aquela que resulta da avaliação dos professores ao longo do ano) de dez ou mais valores, a nota final de cada disciplina será, precisamente, a obtida na escola. A classificação do exame contará apenas para o cálculo da média de acesso ao ensino superior que tem as seguintes componentes: a classificação final do ensino secundário, com um peso não inferior a 50%; a classificação das provas de ingresso, com um peso não inferior a 35% e os pré-requisitos, quando exigidos pelas instituições de ensino superior, com um peso não superior a 15%.
Já alunos com classificação interna (a que é dada pelos professores no final do ano) inferior a 10 valores devem realizar, como autopropostos, o exame final nacional da disciplina para obter aprovação. A nota final da disciplina corresponderá, nestes casos, à nota do exame. Estarão nestas situação os alunos que fazem parte do grupo de quase 12 mil (8% do total) que estão inscritos em pelo menos um exame para aprovação.
Tal como aconteceu no ano passado, por causa da pandemia, as provas que os alunos vão realizar terão um grupo de questões opcionais em que só são contabilizadas as melhores respostas. Mas o Instituto de Avaliação Educativa (Iave) aumentou o número de perguntas obrigatórias, tentando impedir os alunos de “fugirem” às matérias que não dominem. Isto porque no ano passado, com esta medida excecional, registou-se um “excessivo enviesamento” nas notas, na apreciação do Iave que já garantiu, contudo, que o grau de dificuldade das questões estará “totalmente dentro dos padrões habituais” dos exames nacionais do ensino secundário nos últimos anos.

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