O MINISTÉRIO REMENDÃO DA EDUCAÇÃO MÚLTIPLAS VEZES AVISADO FEZ ORELHAS MOUCAS.
Sabia de envelhecimento dos Docentes! Sabia dos Alunos no Ensino Superior com aversão por cursos Via Ensino. Nada quis fazer.
O SINAPE AVISOU DESDE 2017 VÁRIAS VEZES.
Agora pressionados pela Opinião Pública e Publicada de algumas turmas de alunos todo o ano letivo sem determinada disciplina com professor tenta remendar a situação recorrendo e solicitando aos Licenciados que estiverem disponíveis, mesmo sem formação pedagógica, para irem fazer de "biscateiros" para completar o grupo de professores tentando diminuir alunos sem aulas por falta de Docentes. Mas não contrata Docentes, quer contratar Licenciados. Depois os colegas Docentes que os ajudem a passar de Licenciados a pré-Docentes.
O SINAPE NÃO DESISTE, INFORMA E DIVULGA
Intervenção do SINAPE na reunião desta manhã, pelas 11:30 horas, na reunião com o Ministro da Educação, João Costa.
NEGOCIAÇÃO ME – FEPECI / SINAPE
Proposta de Despacho- Habilitação
própria
A FEPECI / SINAPE face à proposta
apresentada pelo ME considera que:
1.
Ponto
prévio
Os estatutos que regem a FEPECI e
seus sindicatos têm como objetivo fundamental a valorização da
profissão Docente e a sua carreira.
Este despacho visa a desvalorização
da Docência, visto que, licenciados não profissionalizados vão exercer uma
profissão bem definida pelo Estatuto da Carreira Docente.
Contraria-se o principio e o objetivo de
uma escola publica de qualidade.
O ME encontra uma forma de solucionar um
problema para o qual foi atempadamente alertado e ao qual não foi dado a devida
atenção, em total ausência de uma gestão provisional de recursos humanos.
Passa-se de um ministério a afirmar “ há
professores a mais” para um ministério em que “ qualquer licenciado pode dar
aulas”.
Regressa-se ao “tempo do remendo
administrativo” para se afirmar publicamente “ que tudo corre bem “
na educação.
Assim, cria-se uma nova categoria
profissional na educação - “ o não docente que leciona ” .
2.
Preâmbulo
Segundo paragrafo sexta linha – falta ?
Virgula entre alunos e professores.
Quarto paragrafo, segunda linha -
“seleção de docentes ? Deve ser licenciados?
3.
Anexo
Gostaríamos de entender o racional dos
requisitos de formação cientifica, mormente, ao nível do numero de créditos .
A saber : Gr 120 – 80 créditos versus Gr
330 – 60 créditos
Grupo 210 – Português e Francês 120
créditos ( 80 port e 60 fran = 140 cred )
Grupo 220 – Português e Francês ( 80
port e 60 ingl = 140 cred )
A FEPECI considera que o ME com este
despacho não resolve o problema da falta de docentes, antes pelo contrário,
vai originar problemas acrescidos à educação, pois acrescenta novos elementos
que não são docentes, sem formação pedagógica, mas vistos pela opinião
publica e encarregados de educação como professores.
Logo, todos os potenciais problemas
destes novos “ não docentes que lecionam “ afetam toda uma classe profissional
– Docentes.
Questionamos o ME como é que estes “ não
docentes que lecionam
“, sem formação pedagógica, conseguirão criar CEI´s (Curriculum
Especifico Individual) , MRI´s ( Medidas de Recuperação e de Integração
) e PIT´s ( Plano Individual de Transição
) ?
E terem a seu cargo turmas PCA –
percurso curricular alternativo ?
E nas escolas TEIP ? Estes novos
contratados saberão fazer planos para o comportamento? Para a Integração?
Para a inclusão ?
Como farão as planificações ? Como
criarão material didático – cursos profissionais ? E fichas de orientação para
o grupo de alunos.
E saberão estes “não docentes que
lecionam“ fazer e dimensionar os sumários?
Saberão fazer o “balanço” dimensional e
equilíbrio de uma aula, entre a parte teórica e pratica, como recomenda o ME .
E as análise descritivas das avaliações,
sabem fazer ? E testes sumativos e outros, sabem produzir ? E Fichas
orientadas sabem elaborar ?
E como gerem problemas de conflito ?
Face ao descrito não podemos estar de
acordo com este despacho, que irá promover mais entropias nas escolas.
Relembramos que na atualidade as
questões pedagógicas são as mais importantes no sistema de ensino, visto que,
os conteúdos científicos estão consolidados.
A FEPECI / SINAPE questiona o ME para quando a negociação sobre:
– quotas de acesso ao 5º e 7º escalões ?
– recuperação do tempo de serviço ?
– valorização salarial ?
A Direção
FEPECI
SINAPE - SINDICATO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. O QUE NÃO DESISTE HÁ MAIS DE 83 ANOS
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