Sindicato fundado em 1939 visando a promoção da educação e a valorização de todos os seus profissionais. Visamos a qualidade no Ensino Público e Privado.

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01/06/2023

Reflexão Acerca da Realidade Sociopolítica

INTERVENÇÃO DO SINAPE NO SECRETARIADO NACIONAL DA U.G.T.



 SINAPE NÃO DESISTE, INFORMA E DIVULGA.


O país vive um momento de crescimento económico, com aumento das exportações, realçando-se os equipamentos e o turismo.


O «Orçamento de Estado» apresenta praticamente superavit, a receita em impostos cresce. Todos

os tipos de impostos e taxas viram a sua receita crescer e a segurança social apresenta uma receita record, resultante de taxas de desemprego baixas.


Assim, numa análise rápida poderíamos afirmar que viveríamos melhor. Não, a classe média vive pior, e este mês vai ser marcado pela redução de rendimentos, pois a prestação ao Banco, para compra de habitação, vai ser revista para máximos.


As altas taxas de IRS aliadas ao aumento do custo de vida em 20 por cento, associadas ao aumento das prestações da casa leva a uma nova descida no patamar da qualidade de vida dos trabalhadores.


Uma remuneração líquida de 1 000 euros para um «Técnico Superior» é fator de pobreza.


Na Educação, reestruturaram-se as carreiras dos «Assistentes Operacionais», arrumando-se a grande maioria no 1.º escalão, como se entrassem na carreira hoje.


Na carreira dos assistente técnicos a proximidade remuneratória a quem não tem qualquer formação profissional leva ao desalento na profissão, quando começam a surgir licenciados a suprir a necessidade de recrutamento dos «Assistentes Técnicos».


Os «Docentes», em constante perda remuneratória e com o constante bulling profissional, vão assistindo ao envelhecimento dos profissionais, sem entrada de novos, como resultado de uma carreira sem expetativas.


Lamentavelmente, o governo prefere manter “um braço de ferro” com os professores, do que contar-lhes o tempo de serviço prestado 6.6.23, quando os custos mensais seriam inferiores ao valor mensal injetado na EFACEC.


Como explicar o crescimento económico do país, quando temos uma brutal perda de rendimento liquido; como continuar a explicar a impossibilidade da contagem do tempo de serviço, com indicadores económicos de 2018, se já estamos em 2023 e nada melhorou?


No presente o Governo estabeleceu o discurso nos aceleradores de carreira, quando deviam era reestruturar as carreiras, pois o esmagamento entre carreiras é evidente.


Sim, apoiem-se as carreiras de menores rendimentos e responsabilidades, contudo, no mínimo mantenha-se o valor social e salarial das carreiras com responsabilidades, com formação

base e profissional de nível superior.


Revejam-se rapidamente os impostos sobre o trabalho, reduza-se as taxas em sede de IRS,

fomente-se maior qualidade de vidas às famílias.


E se não sabem, copiem. Sim copiem a Europa, basta olhar para a vizinha Espanha.


Dia 6 de junho, estaremos nas grandes manifestações de Professores e Educadores no Porto e Lisboa.


SINAPE - SINDICATO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.  O QUE NÃO DESISTE HÁ MAIS DE 84 ANOS

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