QUEM CRIOU A EXPECTATIVA DE HAVER CONDIÇÕES PARA REPOR A NORMALIDADE «PÓS-TROIKA» FOI O GOVERNO. SIGA EM FRENTE.
SOL NA EIRA
O Partido Socialista (segundo partido com maior votação depois do Partido Social Democrata) conseguiu formar Governo com o apoio do Partido Comunista Português e do Bloco de Esquerda aceitando repor rendimentos subtraídos aos Professores devido à iminência de bancarrota em Portugal por má governação de um Governo formado pelo Partido Socialista.
Não foram os Professores que empurraram Portugal para o precipício nem que, depois, criaram as expectativas de normalização, foi o Governo de Portugal.
Rapidamente se percebeu que os atuais Ministérios da Educação e das Finanças utilizavam e utilizariam todos os expedientes nas supostas "negociações", alguns tão criativos que nem Franz Kafka se lembraria de ficcionar, para enganar os Professores.
CHUVA NO NABAL
Nunca foram - nem serão - apresentadas pelo Ministério das Finanças as verbas certas quanto ao custo da recuperação de todo o "tempo trabalhado".
Quando chegar ao seu final o processo de reposição do tempo total trabalhado pelos Docentes - nove anos, quatro meses e dois dias - vamos ter números certificados e então confirmar-se-á que o Governo tentou enganar os portugueses com verbas que na realidade serão muito menores.
Mal de um Governo que se sente incapaz de conseguir repor a normalidade na Carreira Docente. Agora percebe-se que a troika serviu à priori para criar condições a um Governo cujo Partido (Socialista) contestou as imposições na governação anterior. Encenações terceiromundistas.
Se a intervenção externa - primeiro a União Europeia e depois a troika - não tivessem obrigado ao congelamento de 3 411 dias ( 9 A 4 M 2 D) o atual Governo tinha que conseguir viabilizar as progressões na Carreira Docente, pois esta seria a normalidade.
Na Política nada é definitivo e impossível. É tudo uma questão de prioridades. A prioridade deste Governo não é valorizar e dignificar uma das profissões mais importantes para formar cidadãos e criar Futuro. Mas... sim, tentar criar a «Ideia Que Faz Sem Fazer».
É NECESSÁRIO NÃO IR EM "CANTIGAS"
Ontem, em 2 de Maio de 2019, na Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República apenas foi dado um passo. Um passo importante mas que ainda está longe de chegar ao seu final. Ninguém pense que a passada é larga. Se pensam, desenganem-se. Há muito caminho para fazer.
Falta o principal:
1. O Governo governar bem no rumo que os Docentes indicaram com a sua luta tão persistente quanto justa e os Grupos Parlamentares (excepto o do Partido Socialista) legislaram;
2. Haver negociações em que sua excelência o Ministro da Educação esteja de boa-fé e tenha autoridade para discutir com a Plataforma Sindical o prazo e o modo de recuperar os 3 411 dias pois o prazo não foi legislado.
O SINAPE como sindicato responsável com mais de 80 anos com atitudes generalizadas em equilíbrio e ponderação não aceita chantagem de Governos que criam problemas onde há soluções!
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