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05/08/2020

Quando o Mínimo é Máximo

A NECESSIDADE DE FAZER DO SALÁRIO MÍNIMO A REFERÊNCIA PARA O INÍCIO DAS CARREIRAS TORNOU-SE UM ESCÂNDALO.


OS ASSISTENTES OPERACIONAIS NÃO PODEM SER CONSIDERADOS COMO PROFISSIONAIS SEM QUALIFICAÇÕES.

Acabou por se subverter o conceito de ordenado mínimo nacional, agora designado, retribuição mínima nacional e destruir a lógica do escalonamento dos escalões/índices das carreiras em função da antiguidade, habilitações, experiência e responsabilidades.

O Ordenado mínimo foi criado, em 1974, tendo em conta que havia necessidade de garantir um mínimo mensal aceitável para que quem não tivesse qualquer tipo de habilitações, experiência ou qualificações mas trabalhasse pudesse auferir um valor aceitável como retribuição pelo facto de estar a trabalhar, ou seja, contribuir para a economia nacional.


Depois o tempo fez subverter o conceito passando a fazer parte, como referência - do início das carreiras - de atividade e profissões com poucas mas algumas qualificações.


O que ocorre agora, desde há alguns anos, é a criação de escalões tão curtos em termos de diferenças salariais que qualquer aumento do ordenado mínimo acima da habitual percentagem diminuta faz desaparecer os escalões inferiores de forma plural. Isso é a subversão do sistema.

Estão a ser remunerados com a remuneração mínima nacional profissões e atividades, profissionais com qualificações muito acima de poderem ser considerados "trabalhadores sem qualificações" que foi essa a base, em 1974, para ser criado em Portugal o ordenado mínimo.

SINAPE - SINDICATO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. O QUE NÃO DESISTE HÁ MAIS DE 81 ANOS.


  


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