Sindicato fundado em 1939 visando a promoção da educação e a valorização de todos os seus profissionais. Visamos a qualidade no Ensino Público e Privado.

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22/04/2021

Relembrar Abril e os "Três Dês" em 2021

Prestes a comemorar os 47 anos do 25 de abril, devemos revisitar os três objetivos do MFA:



Democratizar, Descolonizar e Desenvolver.

 

Estando o regime democrático na idade adulta, temos que:


Democratizar:


- a Escola, um ensino com estratégia e objetivos bem definidos e promovendo a excelência, não uma Escola cuja bitola seja a mediocracia.


- a Justiça, acesso pleno ao sistema de justiça, custas judiciais comportáveis e celeridade nos seus atos. Uma justiça ética e compreensível para os cidadãos.


- a Saúde, com acesso universal aos cuidados de saúde, em tempo real e de forma preventiva, 8 horas no mínimo numa urgência não é admissível.


- proteção às crianças e idosos. Creches e lares para todos.


- o Estado, com serviços orientados para a resolução efetiva dos problemas dos cidadãos e não um Estado cujos serviços servem apenas o Estado.


- a Economia, abertura da economia aos cidadãos, eliminação de fatores burocráticos.

 

Descolonizar:


- o estado e as autarquias dos clãs instalados.


- a justiça, independente e coerente.


- a banca e seguros, cujos clãs colonizam os seus clientes.


- empresas sorvedoras da riqueza de cada cidadão, as ditas empresas estratégicas, sem futuro, mas com muito capital publico dos impostos.


- as empresas “rendeiras” do regime, eletricidade e gás, combustíveis, comunicações, autoestradas, portos e aeroportos.

 

Desenvolver:


- regime fiscal, atendendo à realidade do país, somos a Suécia nos impostos e a Albânia na economia.


- promover o crescimento económico e não a estatização da economia.


- apoiar as empresas, promover as empresas, promover os produtos locais visando o mercado global.


- uma cultura empresarial, que vise uma concorrência justa no mercado nacional e internacional.


- uma estratégia de crescimento económico, basta de: tática em tática.


- desígnio quantificável de crescimento económico, metas bem definidas.


- Trabalho digno, remunerações dignas.


- Redução da taxa de pobreza.


- Cumprir o prometido: aproximação contínua aos padrões de vida dos países mais desenvolvidos da Europa, fácil de quantificar.


Assim, poderemos comemorar o 25 de abril, com esperança reforçada no futuro, ou, mais uma vez, de forma cinzenta adiamos o país...

 



Seremos os primeiros dos últimos.

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18/04/2021

Docentes Vacinados Com Decência

FINALMENTE OS DOCENTES EM PORTUGAL TIVERAM OPORTUNIDADE DE SEREM VACINADOS CONTRA A COVID-19.




Docentes e Não Docentes entre outros profissionais da Educação foram vacinas de Norte a Sul neste fim de semana, em 17 e 18 de abril de 2021.


Há muitos e longos anos, ainda o Ministério da Educação estava instalado na avenida 5 de outubro e era secretária de Estado Adjunta e da Educação, a atual ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, o SINAPE chamou várias vezes, e repetidamente, para o envelhecimento dos Docentes portugueses. Sem negar - pois eram apresentados números e feitas projeções a 10 e 20 anos - a tutela nunca se mostrou interessada em discutir o "envelhecimento acelerado da classe Docente". Muito menos haver interesse em resolver um problema que ia (e vai) destruir a qualidade na Escola Pública.


A pandemia provocada pelo SARS-Cov-2 trouxe, em pleno, os efeitos nefastos de existir uma classe profissional com idade avançada fundamental para assegurar o funcionamento das Escolas que são o suporte-base para o funcionamento da sociedade ocidental, pois além do ensino são espaços que ocupam jovens enquanto os seus Encarregados de Educação e familiares mais próximos trabalham. Há um ano quem ainda não percebia isso rapidamente foi "elucidado". Escolas fechadas em março de 2020, obrigou os pais, mães e responsáveis pela sua vida a faltarem nos empregos para se ocuparem deles.  


Entre março e abril de 2021 a DGS (Direção Geral de Saúde) percebeu que sendo o Corpo Docente uma classe profissional muito envelhecida, mesmo num meio em que dominam os jovens (mais resistentes a doenças como a Covid-19) teria que assegurar a resistência da população idosa à pandemia. Primeiro os testes para detetar infeções com o coronavírus, depois a vacinação para proteger os Docentes da Covid-19. 


Acredita-se que a vacinação dos profissionais que permitem funcionar as Escolas, tenha sido considerado um grupo profissional com direito a ser prioritário, por questões sanitárias, pois desenvolvem a sua atividade em locais com ampla frequência, com contactos inevitáveis e que fora do recinto das Escolas além de se juntarem estão depois junto dos seus familiares antes de voltarem aos recintos escolares nos dias seguintes.   


Mas não podemos ser ingénuos. Teme-se que sendo a classe Docente um grupo profissional muito envelhecido se este for afetado seriamente pela Covid-19 isso retiraria das Escolas o principal suporte para que elas possam funcionar em pleno. Seria o caos se muitos professores tivessem de ser afastados dos estabelecimentos de ensino por questões pandémicas. O que fazer com turmas sem vários dos seus professores?


Envelhecimento do Corpo Docente. Este é o cerne do problema. Fossem os Docentes uma classe profissional mais jovem e tudo seria diferente. Para melhor!   


O SINAPE NÃO DESISTE, INFORMA E DIVULGA.

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