O ADÁGIO POPULAR É BEM CONHECIDO: «A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER».
Mas se os Docentes têm sido tão maltratados, vilipendiados e desqualificados pela tutela (Ministério da Educação)... Será que ainda há "Esperança"?
As declarações de Karine Tremblay (Conselheira da OCDE) responsável pelo maior estudo internacional acerca dos professores e diretores escolares, em 48 países, é arrasador para o Governo/Ministério da Educação de Portugal. Este tem tão maltratado quem devia estimar e estimular que coloca em causa a sustentabilidade do "Serviço Público de Educação".
1. A desqualificação a que a tutela tem, sistematicamente e continuadamente, sujeitado os Docentes reflete-se nos seus Alunos. Estes percebem que o esforço dos seus professores é gigantesco para tão poucos benefícios, ou pelo menos, a recompensação fica muito aquém do que seria aceitável e não escolhem ser professores pois não veem nesta uma profissão de (e com) Futuro.
Conclusão: A percentagem de jovens que escolhem cursos superiores de Educação (3.5 por cento) em 2019 é das mais baixas da OCDE (33.ª em 36 países). E por valores escassos (0.2 por cento) são é último: Lituânia com 3.3 por cento.
Até 2030 vão reformar-se 40 por cento dos Docentes que estavam a lecionar em 2019, ou seja, 34 500, quando o Ensino Superior só conseguirá diplomar cerca de 15 mil. Diferença? 15 000 - 34 500 = - 19 500. Nem a metade se conseguirá chegar para renovar o Corpo Docente. Resposta de Karine Tremblay na edição de 18 de fevereiro de 2022 (página 18 do semanário "Expresso"):
A desenvolver ainda esta semana:
2. Onde se chegou! Terrível. Só não é mais gravosa porque os Docentes não passam a frustração para os seus Alunos por respeito à formação dos adolescentes.
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