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24/03/2022

Ministro Novo, Renovada Esperança

FINALMENTE UMA MUDANÇA NO TOPO DA TUTELA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.



Com a constituição e apresentação do XXIII Governo Constitucional o ex-secretário de Estado Adjunto e da Educação é o ministro da Educação para a XV Legislatura da Assembleia da República, entre 2022 e 2026.


Finalmente o anterior ministro abandona o cargo depois de seis anos - duas legislaturas - em que se verificou um retrocesso no Ensino Público por responsabilidade de um ministro que nunca se interessou pela Educação, criando problemas em vez de procurar soluções.

A expetativa após mais de meia década de estagnação e retrocesso é elevada. Mas dúbia.

Por um lado, sabe-se que o atual ministro é muito diferente do anterior. Domina os assuntos, ao contrário do anterior. Está preocupado com o Ensino Público, ao contrário do anterior. É um estudioso das matérias, ao contrário do anterior. Conhece os caminhos a percorrer e como o fazer, ao contrário do anterior. Sabe ouvir e rebater, ao contrário do anterior que primava pelo autismo.

Por outro lado, esteve seis anos em que foi conivente com as decisões aberrantes e contraproducentes do ministro Tiago Brandão Rodrigues. Pelo menos nunca mostrou desacordo público - em privado esperamos que o tivesse feito - mas tal nunca foi motivo para não ter deixado de ter a confiança do ministro pois foi reconduzido e até "promovido" de secretário de estado da Educação (2015 a 2019) a secretário de Estado Adjunto e da Educação (2019 a 2021). 

O desejo é que o ministro João Costa que se revelou um estudioso e democrata enquanto secretário de estado não se torne um tecnocrata. Para burocrata (despacha papéis) já nos chegou o ministro Tiago Brandão Rodrigues.

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