Até à escolha do dia 8 de março, este ser assinalado anualmente com definição dos Ideais e Objetivos desta comemoração passaram inúmeros anos e lutas. Várias datas até se fixar, em 8 de março, e inúmeras iniciativas que tornaram as exigências das mulheres cada vez mais abrangentes culminando no século XXI com o estabelecimento de «igualdade de direitos em relação aos homens».
Quando a Organização das Nações Unidas (O.N.U.) declarou 1975 como Ano Internacional da Mulher, o dia 8 de março institucionalizou-se, globalmente, como «Dia Internacional da Mulher» embora já se comemorasse na maior parte dos países do Mundo. Em Portugal, foi uma feliz coincidência, pois o primeiro 8 de março de 1975 coincidiu com o primeiro 8 de março comemorado em Democracia, depois de 25 de abril de 1974.
De todas as comemorações internacionais, este é o dia mais universal e conhecido, depois do 1.º de maio (Dia Internacional dos Trabalhadores). Abrange metade da população mundial e mais de metade quanto mais envelhecida for a população de uma região ou País devido à esperança média de vida ser superior nas mulheres relativamente à dos homens.
Houve avanços significativos, particularmente, na sociedade ocidental:
DDireito a falarem e serem ouvidas
DDireito a não dependerem de terceiros para viver
DDireito a escolherem quando querem ser mães
Apesar do «Dia Internacional da Mulher» no século XXI estar já institucionalizado, constituído por uma panóplia de iniciativas, conquistas em mais de cem anos e nalguns países a igualdade estar consumada há que recordar as primeiras mulheres, que tiveram de sacrificar a vida para que houvesse visibilidade do que começou por ser a luta pelo direito das mulheres ao voto.
Como a sufragista inglesa Emily Davison na principal corrida de cavalos de 1913, a Derby, realizada em Epsom, em 4 de junho, quando se colocou à frente do cavalo do rei Jorge V, acabando por sofrer ferimentos que se revelaram irreversíveis morrendo quatro dias depois, aos 40 anos.
Um sindicato como exemplo de boas práticas
A Comissão Executiva do SINAPE é formada por dez elementos, sendo seis (60 por cento) mulheres e quatro homens.
SINAPE: PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
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