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29/06/2021

Aulas suspensas no Algarve para "diminuir número de casos diários" na região, diz delegada de saúde

 Não é entre as crianças do primeiro e segundo ciclo que se regista a maior parte de casos de Covid-19 no Algarve, mas entre as faixas etárias dos pais destes menores. Cristina Guerreiro, delegada de saúde da região, acredita que a suspensão das aulas presenciais vai reduzir o número de contágios, e explica por que a decisão foi comunicada "em cima da hora".

Não foi possível avisar com mais antecedência a decisão de encerrar as escolas de cinco concelhos do Algarve, esclarece Cristina Guerreiro, delegada de Saúde da região. A responsável defende também que a opção de suspender as aulas presenciais do primeiro e do segundo ciclos vai prevenir um aumento de casos de Covid-19 na região algarvia.

Foi assim que esta manhã Cristina Guerreiro respondeu às críticas sobre a decisão e também à comunicação tardia aos estabelecimentos de ensino e aos encarregados de educação, que só tomaram conhecimento ao fim da tarde de domingo. Cristina Guerreiro assevera que as implicações dessa decisão não permitiram que fosse comunicada mais cedo.

"Não é nesta faixa etária que nós temos maior número de casos; é numa população ativa, alguns deles pais de crianças em idade escolar", admite, sustentando, no entanto, que "esta medida pode contribuir para diminuir o número de casos diários na região".

A delegada de Saúde admite que é ponderado "a toda a hora outro tipo de medidas", mas que tudo indica que a suspensão das aulas presenciais funcionará. "Em relação à eficácia deste tipo de medida, todo o trabalho ao longo da pandemia indica que podemos ter alguma redução."

Cristina Guerreiro aproveitou para explicar a comunicação da decisão com efeitos quase imediatos nas últimas horas do fim de semana. De acordo com a responsável, a medida foi "pensada e proposta pelos colegas locais, que estavam a isolar várias turmas todos os dias".

A cada dia eram colocadas em isolamento várias turmas, sobretudo nos concelhos de Loulé e Albufeira, mas também em Faro. "Sentimos que tínhamos de fazer qualquer coisa", garante Cristina Guerreiro. Foi então que a proposta começou a ser preparada, na manhã de sábado.

"Queríamos tê-la tido pronta mais cedo, mas não foi possível. Exigiu harmonização com vários níveis dentro da saúde, bem como com estruturas do Ministério da Educação, e tudo isto leva o seu tempo."

Mais de 1300 alunos de 52 turmas dos cinco municípios do Algarve estão em isolamento, havendo registo de 78 alunos infetados com Covid-19, disse esta segunda-feira a delegada de Saúde do Algarve.


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